Programa União Faz A Vida
Secretaria de Educação e Cultura
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No dia (25) vinte e cinco de setembro, a Cooperativa de Crédito Sicredi Celeiro, juntamente com professores da UNEMAT apresentaram para os educadores de Santa Carmem o Programa UNIÃO FAZ A VIDA, programa social que tem como objetivo construir e vivenciar atitudes e valores de cooperação e cidadania, por meio de práticas de educação cooperativa, contribuindo para a educação integral de crianças e adolescentes, em âmbito nacional.
O Programa A União Faz a Vida surgiu após a iniciativa de um grupo de dirigentes do Sicredi, ao conhecerem modelos de educação cooperativa em outros países. Em 1995 iniciou em Santo Cristo – RS. No ano de 2006 chegou ao Paraná. Hoje o programa está nos estados do Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul, abrangendo mais de 140 municípios.
O Programa A União Faz a Vida envolve três fases:
-Articulação - É o momento em que a Cooperativa de Crédito do SICREDI e a Comunidade Escolar unem-se pelo interesse em desenvolver o Programa. Consiste na divulgação das linhas mestras do Programa a partir da promoção de encontros com educadores e a comunidade escolar, com a participação da assessoria pedagógica. A fase da Articulação culmina com a assinatura do Termo de Cooperação entre o Gestor do Programa Cooperativa de Crédito – e o Parceiro – Secretaria da Educação e/ou Assistência Social.
- Realização - Nesta fase ocorre a formação dos educadores, planejada na fase da Articulação, desenvolvida pelas assessorias pedagógicas. Trata-se de inserir, intensificar ou expandir no universo educacional do município, as práticas de cooperação e cidadania expressas pelo Programa. As estratégias de formação são atividades vivenciais capazes de promover as práticas cooperativas e a criação de projetos que viabilizem aprendizagens de atitudes e valores de cooperação e cidadania no ambiente educacional. Ao final dessa fase, as escolas e organizações apresentam projetos coletivos que dialogam com as estratégias propostas para a Realização do Programa.
- Desenvolvimento - É a fase de execução dos projetos. Os temas serão aqueles de relevância social para a melhoria da qualidade de vida da comunidade e deverão dialogar com o objetivo e princípios do Programa, proporcionando a ação de empreender coletivamente. Neste período a formação continuada dos educadores terá por objetivo o desenvolvimento dos projetos e seus desafios. Trata-se de expandir as práticas de cooperação e cidadania promovendo a realização de projetos coletivos envolvendo diferentes atores sociais dentro e fora das instituições educacionais. A avaliação do processo e dos resultados orienta os agentes do Programa nas ações dos anos subseqüentes. A fase de Desenvolvimento se perpetua na medida em que a comunidade adere ao Programa.
Estiveram presentes na cerimônia, que aconteceu na Câmara de Vereadores, o Prefeito Municipal Alessandro Nicoli, a Secretária Municipal de Educação e Cultura Loresi Salete Nicoli da Cruz, Vereadores, Professores da Unemat, responsáveis pela capacitação dos educadores, o Presidente da Cooperativa Sicredi Celeiro Sadi Beledeli, Gerente do Sicredi de Santa Carmem Irineu Gregoletto, o Responsável pelos Programas Sociais Valter Reis, Diretores, Coordenadores e professores do município.
Depois da apresentação do Programa feita pelos professores da Unemat e pelo Responsável pelos Programas Sociais Valter Reis, foi aberto à plenária para perguntas e houve o momento da adesão dos educadores em implantar nas escolas o Programa A União Faz a Vida nas escolas do município.
Também foi prevista uma possível data para lançamento do Programa no mês de novembro, que será o momento que a Prefeitura Municipal e Sicredi Celeiro firmam a parceria e assinam o Termo de Compromisso. Neste momento toda a comunidade será convidada para participar e conhecer o Programa que será desenvolvido nas escolas.
Segundo a Secretária Municipal de Educação e Cultura Loresi Salete Nicoli da Cruz, desde o ano de 2009 estava buscando essa parceria, juntamente com a Secretaria de Ação Social e acredita que o Programa trará muitos benefícios para os alunos e comunidade, pois através dele se buscará parcerias para melhorar a qualidade de vida, seja no que diz respeito à convivência em grupo, o respeito pelo próximo e pelo meio ambiente e a valorização dos direitos e deveres, pois ele busca justamente desenvolver a cooperação e cidadania. Caberá a nós educadores desenvolver o Programa na escola em prol desses objetivos e adequá-lo à nossas prioridades.
ESCOLA MUNICIPAL BELA VISTA
sexta-feira, 15 de abril de 2011
segunda-feira, 11 de abril de 2011
PROGRAMA UNIÃO FAZ A VIDA
O PROGRAMA UNIÃO FAZ A VIDA É DESENVOLVIDO COM A PARCERIA DE TODA COMUNIDADE ESCOLAR, DEMONSTRANDO QUE COM COMPROMETIMENTO E COOPERATIVIDADE OFERTAMOS EDUCAÇÃO COM QUALIDADE.
quinta-feira, 24 de abril de 2008
HISTÓRICO
O território do município de Feliz Natal foi habitado por povos indígenas xinguanos. Nos dias de hoje, estes povos ainda habitam a sua região de origem, no Parque Nacional do Xingu, que se avizinha das propriedades rurais de famílias que desbravaram a região, cultivando lavouras e também se dedicando à pecuária.
O interesse econômico deu-se por ocasião da chamada “Terceira Borracha de Mato Grosso”, quando o território, hoje pertencente ao Município de Feliz Natal, foi movimentado por seringueiros que extraíam látex de seringueiras (hevea) nativas, que abundavam nas matas.
O processo de ocupação efetiva desta imensa região deu-se após o povoamento dos núcleos de colonização de Sinop, Cláudia, Santa Carmem e Vera, município do qual se desmembrou Feliz Natal. A colonização de Feliz Natal deu-se na sua maioria por famílias que vieram da região Sul do Brasil.
Em referência à origem do topônimo Feliz Natal, a Prefeitura Municipal tem em seus registros a seguinte declaração:
“... no alvorecer do ano de 1978, vários empresários do ramo madeireiro, a grande maioria da cidade de Sinop, deslocaram-se para a região do Rio Ferro, face a abundância de madeiras ainda inexploradas e a fertilidade do solo daquele local.
As estradas eram precárias, à mercê da grande precipitação pluviométrica em quase toda região norte mato-grossense.
Depois de longos e exaustivos dias de trabalho, alguns dos trabalhadores resolveram retornar a Sinop, a fim de participarem dos festejos natalinos com seus familiares.
Depois de uma semana na estrada, já quase sem mantimentos, se depararam com um riacho transbordando, era o entardecer do dia 23 de dezembro.
No decorrer da noite choveu torrencialmente, fato este que deixou aquelas pessoas sem condições de prosseguirem a viagem, em razão da enchente do riacho e dos enormes danos causados à estrada.
Conformados com a situação e saudosos de seus familiares, aquelas pessoas se dirigiam umas às outras com a saudação “Feliz Natal!!!” “Feliz Natal!!!”.
Em busca de dar alento aos companheiros entristecidos, um dos integrantes da comitiva sugeriu dar àquele riacho a denominação Feliz Natal, no que foi bem aceito pelos demais.
Com o passar do tempo, nasceu uma pequena comunidade perto daquele riacho. O povoado floresceu rapidamente e como forma de homenagear aos que sofreram os infortúnios de uma noite natalina em plena floresta tropical, batizaram o vilarejo com o mesmo nome do rio, Feliz Natal.”
O Município foi criado através da Lei Estadual n.º.684 de 17 de novembro de 1995, de autoria dos deputados Ricarte de Freitas e Roberto França, sendo sancionada pelo governador Jayme Campos.
Em 03 de outubro de 1996 ocorreram as primeiras eleições municipais no Município de Feliz Natal. O primeiro prefeito eleito foi Antônio Domingos Debastiani, tendo como vice-prefeito Adão Passador.
A instalação oficial deu-se no dia 1º de Janeiro de 1997, quando foi instalada também a primeira Câmara Municipal de Vereadores, dando início assim aos trabalhos legislativos e executivos, que visavam dar a infra-estrutura necessária ao desenvolvimento comunitário.
Com uma extensão territorial de 11.688,75 Km2 e 9.557 habitantes, conta hoje com seis escolas na área urbana, sendo quatro escolas municipais, uma estadual e uma particular; duas escolas rurais e cinco escolas indígenas as quais atendem toda a demanda escolar do município. Foi devida essa demandada que se percebeu a necessidade da implantação da Escola Municipal Bela Vista; Esta foi implantada para atender a clientela de alunos do Bairro Setor Industrial II, também denominado Bairro Bela Vista que por sua vez teve um crescimento acelerado devido o loteamento ser em lugar de fácil acesso, próximo ao local de trabalho, tendo em vista que as famílias que aqui residem trabalham em sua maioria no setor madeireiro, setor este que é a base econômica de nosso município. Este também teve o loteamento disposto em inúmeros lotes com preço acessível e boa localização o que facilitou o acesso à casa própria propiciando também o crescimento acelerado deste setor e o desenvolvimento de nosso município, pois muitas famílias aqui criam raízes, investem em pequenos comércios, o que já vem movimentando a economia local. A Escola Municipal Bela Vista também atende aos filhos de pequenos comerciantes e prestadores de serviço. O nome a ela atribuído foi devido à localização desta, que se situa no início do perímetro urbano em local elevado e com vista privilegiada o que vem a justificar o nome.
O interesse econômico deu-se por ocasião da chamada “Terceira Borracha de Mato Grosso”, quando o território, hoje pertencente ao Município de Feliz Natal, foi movimentado por seringueiros que extraíam látex de seringueiras (hevea) nativas, que abundavam nas matas.
O processo de ocupação efetiva desta imensa região deu-se após o povoamento dos núcleos de colonização de Sinop, Cláudia, Santa Carmem e Vera, município do qual se desmembrou Feliz Natal. A colonização de Feliz Natal deu-se na sua maioria por famílias que vieram da região Sul do Brasil.
Em referência à origem do topônimo Feliz Natal, a Prefeitura Municipal tem em seus registros a seguinte declaração:
“... no alvorecer do ano de 1978, vários empresários do ramo madeireiro, a grande maioria da cidade de Sinop, deslocaram-se para a região do Rio Ferro, face a abundância de madeiras ainda inexploradas e a fertilidade do solo daquele local.
As estradas eram precárias, à mercê da grande precipitação pluviométrica em quase toda região norte mato-grossense.
Depois de longos e exaustivos dias de trabalho, alguns dos trabalhadores resolveram retornar a Sinop, a fim de participarem dos festejos natalinos com seus familiares.
Depois de uma semana na estrada, já quase sem mantimentos, se depararam com um riacho transbordando, era o entardecer do dia 23 de dezembro.
No decorrer da noite choveu torrencialmente, fato este que deixou aquelas pessoas sem condições de prosseguirem a viagem, em razão da enchente do riacho e dos enormes danos causados à estrada.
Conformados com a situação e saudosos de seus familiares, aquelas pessoas se dirigiam umas às outras com a saudação “Feliz Natal!!!” “Feliz Natal!!!”.
Em busca de dar alento aos companheiros entristecidos, um dos integrantes da comitiva sugeriu dar àquele riacho a denominação Feliz Natal, no que foi bem aceito pelos demais.
Com o passar do tempo, nasceu uma pequena comunidade perto daquele riacho. O povoado floresceu rapidamente e como forma de homenagear aos que sofreram os infortúnios de uma noite natalina em plena floresta tropical, batizaram o vilarejo com o mesmo nome do rio, Feliz Natal.”
O Município foi criado através da Lei Estadual n.º.684 de 17 de novembro de 1995, de autoria dos deputados Ricarte de Freitas e Roberto França, sendo sancionada pelo governador Jayme Campos.
Em 03 de outubro de 1996 ocorreram as primeiras eleições municipais no Município de Feliz Natal. O primeiro prefeito eleito foi Antônio Domingos Debastiani, tendo como vice-prefeito Adão Passador.
A instalação oficial deu-se no dia 1º de Janeiro de 1997, quando foi instalada também a primeira Câmara Municipal de Vereadores, dando início assim aos trabalhos legislativos e executivos, que visavam dar a infra-estrutura necessária ao desenvolvimento comunitário.
Com uma extensão territorial de 11.688,75 Km2 e 9.557 habitantes, conta hoje com seis escolas na área urbana, sendo quatro escolas municipais, uma estadual e uma particular; duas escolas rurais e cinco escolas indígenas as quais atendem toda a demanda escolar do município. Foi devida essa demandada que se percebeu a necessidade da implantação da Escola Municipal Bela Vista; Esta foi implantada para atender a clientela de alunos do Bairro Setor Industrial II, também denominado Bairro Bela Vista que por sua vez teve um crescimento acelerado devido o loteamento ser em lugar de fácil acesso, próximo ao local de trabalho, tendo em vista que as famílias que aqui residem trabalham em sua maioria no setor madeireiro, setor este que é a base econômica de nosso município. Este também teve o loteamento disposto em inúmeros lotes com preço acessível e boa localização o que facilitou o acesso à casa própria propiciando também o crescimento acelerado deste setor e o desenvolvimento de nosso município, pois muitas famílias aqui criam raízes, investem em pequenos comércios, o que já vem movimentando a economia local. A Escola Municipal Bela Vista também atende aos filhos de pequenos comerciantes e prestadores de serviço. O nome a ela atribuído foi devido à localização desta, que se situa no início do perímetro urbano em local elevado e com vista privilegiada o que vem a justificar o nome.
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